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O borboletário é um ambiente de estudo para estudantes interessados na área de entomologia. Além de borboletas pode ser visto um ecossistema inteiro. Durante o nosso trabalho percebemos diversos organismos como tatus de jardim, baratas comum e d'água, minhocas, percevejos, pulgões, ácaros, moscas parasitas, aranhas, formigas e muitos outros. Todos esses insetos tem características e ciclos de vida próprios, eles podem ser parasitas de plantas ou de outros insetos, e o Projeto Cores da Natureza além de cuidar das borboletas em si também é responsável por estudar e fazer trabalhos científicos sobre cada um desses organismos.

 Visitas

As visitas do borboletário devem ser marcadas antecipadamente pelas escolas, seja ela pública ou particular, somos capazes de atender as necessidades de ensino do colégio por matéria estudada e idade dos alunos. Aceitamos estudantes de 2 à 16 anos e nossas aulas tanto introdutória como prática são dinâmicas, mostramos todas as fases vivas dos insetos, capturamos borboletas vivas para mostrar aos alunos e ensinamos plantas hospedeiras de cada espécie, nome popular e científico, entre outras coisas.



 Borboletas







BORBOLETA-MONARCA

Danaus plerippus (Linnaeus)
Família: Danaidae.
Nome em inglês: Monarch butterfly.
Alcança até 95 mm de envergadura. Seu vôo, geralmente, é baixo, em lugares abertos. Alimenta-se do néctar de pequenas flores. Tem hábitos migratórios e pode viver longos períodos em jejum. Os ovos são postos nos botões das flores ou sob as folhas da planta tóxica oficial-de-sala (Asclepias curassavica). Ao eclodirem, nascem lagartas de listas amarelas e pretas, que se alimentam das folhas dessa planta, tornando-se imunes, mesmo na forma adulta, a predadores, como pássaros; porém, continuam suscetíveis ao ataque de certas espécies de vespas e moscas, que atuam em seu controle populacional.





BORBOLETA-CORUJA

Caligo beltrao (Illiger)
Família:Brassolidae.
Nome em inglês:Owl.
A borboleta-coruja é uma das maiores espécies que ocorrem no Brasil, podendo medir até 180 mm de envergadura. Vive junto à beira de matas ou entre bananeiras. Voa, lentamente, ao amanhecer e ao entardecer. Durante o dia, pousada à sombra da vegetação, mostra, nas asas posteriores, duas manchas ocelares, uma em cada asa, que lembram olhos de coruja, com pupila negra e iris clara. Essa adaptação serve para enganar seus predadores. A média de vida do indivíduo adulto é de aproximadamente 90 dias, ao passo que o desenvolvimento do ovo até a completa metamorfose dura cerca de 105 dias. A lagarta alimenta-se de folhas de bananeira.





CAIXÃO-DE-DEFUNTO

(Espia-só, Papílio)
Papilo thoas brasiliensis (Roths e Jordan)
Nome em inglês: Papilio.
É uma espécie bastante comum no Brasil, com até 130 mm de envergadura. Vive nas matas, em regiões de clareiras ensolaradas. Alimenta-se do néctar de diversas flores, como a do hibisco, do cambará ou de espécies perfumadas. Ocorre durante o ano inteiro. Quando em pouso, movimenta as asas continuamente. Os ovos são postos sobre vegetais como a capeba, pariparoba, cipó-de-cobra ou em plantas cítricas. As lagartas alimentam-se das folhas dessas plantas e, quando ameaçadas, repelem o agressor pela secreção de substâncias odoríferas produzidas pelo osmetério. Essas lagartas têm aparência que lembra fezes de pássaros.





CASTANHA-VERMELHA

Heliconius erato phyllis (Fabricius).
Família: Heliconiidae.
Nome em inglês: Ted chestnut, Helicon.
É uma borboleta tropical com inúmeras variações e que apresenta cerca de 70 mm de envergadura. Voa durante o dia, e à noite reúne-se em pequenos grupos, pousando num mesmo galho. Alimenta-se de néctar e de pólen, sendo de aproximadamente 180 dias a vida média do indivíduo adulto. Os ovos são colocados nos brotos ou nas gavinhas de diversas espécies de maracujazeiros. A lagarta, espinhosa,alcança até 40 mm e se alimenta das folhas do pé de maracujá. Pode ocorrer canibalismo entre essas lagartas.






BORBOLETA-DA-COUVE
(Branquinhas)
Ascia monuste (Godart).
Família: piedae.
Nome em inglês: Cabbage's butterfly.
Esta borboleta é muito comum em todo o Brasil. Alcançando até 60 mm de envergadura, pode ser observada mesmo nas ruas das cidades grandes. Os ovos, de cor amarela, são postos na superfície das folhas das couve ou de outras crucíferas. As lagartas as devoram, causando sérios danos às plantações de couve, repolho e de outras hortaliças crucíferas ou leguminosas. O ciclo do ovo até a forma adulta leva de 35 a 45 dias, ocorrendo várias gerações por ano. O controle populacional é feito por vespas da família das Braconidae, que tecem casulos de seda sobre a lagarta infestada.





ESTALADEIRA

Hamadryas feronia (Linnaeus)
Família: Nymphalidae.
Nome em inglês: Crack.
A estaladeira é assim chamada por produzir estalidos secos, característicos, durante o vôo. É interessante, também, seu modo de pousar: cabeça para baixo, asas estendidas sobre o tronco de árvore. Quando pousada, é quase imperceptível, devido ao mimetismo das asas, que imitam o colorido de troncos e liquens. É de porte médio, com 75 mm de envergadura. Suas crisálidas assemelham-se a uma folha seca, meio retorcida, com dois prolongamentos no ápice.





GEMA

Phoebis philea philea (Linnaeus)
Família: Pieridae.
Nome em inglês: Yolk
Chega a uma envergadura de até 90 mm. Pode ser encontrada em jardins, nas matas, voando rapidamente, desde o nível do chão até as copas das árvores. Vive também em áreas abertas, junto à margem de lagos ou riachos, onde pode ser vista sugando o barro nas horas mais quentes do dia. Os sais minerais dissolvidos na água são importantes para a maturação sexual dos machos. As fêmeas sugam o néctar das flores. A postura dos ovos é feita em botões florais ou nas folhas jovens de vegetais do gênero Cassia, como a chuva-de-ouro, mata-pasto, mangueiroba. Sua lagarta alimenta-se das folhas dessas espécies.



BORBOLETA-DO-MANACÁ

Methoma themisto (Linnaeus).
Família: Ithomidae.
Nome em inglês: Butterfly of manaca.
O manacá é muito importante na vida desta borboleta, pois desse vegetal depende a continuidade de suas gerações, sendo as folhas de tal planta o único alimento de suas lagartas. Apresenta 80 mm de envergadura, tem asas transparentes, o que lhe facilita a fuga em vôo, pois seus predadores têm dificuldade em visualizá-la. Pode voar grandes distâncias e agrupa-se a outras populações da espécie. O macho permanece próximo ao manacá, atento às jovens fêmeas. O acasalamento nesta espécie é brutal: durante o vôo, o macho segura a fêmea até que ela cai ao solo, onde se realiza a cópula. A postura dos ovos é no manacá. O desenvolvimento do ovo até a última muda da lagarta leva menos de 30 dias. A Crisálida, amarela manchada de preto, é encontrada sob as folhas da árvore ou nas imediações dela.



MARIA-BOBA

Heliconius ethilla narcaea (Godt).
Família: Heliconiidae.
Nome em inglês: Helicon.

É uma subespécie muito comum em nosso território. Tem, em média, 70 mm de envergadura. Vive nos mais diversos ambientes, desde jardins até matas. De vôo lento, essa borboleta varia a altura ou se mantém junto do solo. É atraída por flores avermelhadas, como as do cambará, ou busca alimento em plantas herbáceas. A fêmea faz a postura de ovos de modo mais ou menos isolado e estes ficam presos aos brotos ou gavinhas de diversas espécies de maracujazeiros. Sua lagarta é esbranquiçada, espinhenta. Apesar de bem visível, ela não é devorada por predadores porque assimila substância tóxicas do alimento e se torna venenosa, mesmo não sendo venenosas como ele, defendem-se de seus predadores graças ao aspecto.













PINGOS-DE-PRATA

Agraulis vanillae (Linnaeus)
Família: Heliconiidae.
Nome em inglês: Silver's drop.
Alcança até 75 mm de envergadura. Trata-se de uma espécie comum, que visita plantas cultivadas, em jardins. Tem vôo rápido, irregular e baixo, rente à vegetação próxima do solo. Põe os ovos isoladamente em folhas ou ramos jovens, que servirão de alimento para suas lagartas, consideradas pragas do maracujá cultivado.









ROSA-DE-LUTO

Papilio anchysiades capys (Hubner)
Família:Papilonidae.
Nome em inglês:Mourning rose.
Esta subespécie alcança envergadura de 110 mm e vive nos mais diversos ambientes, tais como matas, clareiras, locais abertos com vegetação rasteira. Seu vôo é irregular, ora mais alto, ora mais baixo; nas horas mais quentes do dia, pousa em busca de néctar para se alimentar. A postura dos ovos, quase uma centena, geralmente ocorre sobre folhas de plantas cítricas, como a laranjeira. As lagartas dessa borboleta receberam o nome popular de "rumo", pois permanecem agrupadas no tronco da planta hospedeira, todas voltadas na mesma direção, durante o dia; a noite, espalham-se, atacando as folhas da planta, causando-lhe sérios danos.



Borboletário

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